Chamo-me Emese Békési, tenho 47 anos e sou mãe de dois filhos.

No outono de 2024, a minha vida mudou subitamente. No início de outubro, a minha cabeça começou a doer, não conseguia encontrar as palavras e as coisas que escrevia não faziam sentido para os outros. O meu estado piorava a cada minuto, ao ponto de me levarem imediatamente para o hospital.

O diagnóstico foi um tumor cerebral.

No espaço de um mês fui operado e a histologia confirmou, infelizmente, o que ninguém queria ouvir: a minha doença era um glioblastoma, o tumor cerebral mais agressivo.

Mesmo com uma cirurgia bem sucedida, o tempo médio de sobrevivência dos doentes é de 12 a 15 meses.

Dois meses mais tarde, precisei de ser novamente operado em Szeged para salvar a minha vida. A operação foi bem sucedida e o abcesso à volta do tumor foi removido. Graças aos médicos, pude passar o Natal com a minha família.

As férias foram seguidas de seis semanas de quimioterapia e radioterapia e depois de quimioterapia de manutenção.

Estávamos muito esperançados. Sentia-me bem, nenhum dos tratamentos me deixou de rastos e pude voltar ao trabalho. Infelizmente, a esperança e o otimismo não duraram muito tempo. A ressonância magnética de junho revelou uma recidiva, pelo que a medicação foi alterada, mas a ressonância magnética seguinte mostrou que a situação tinha piorado. Mais uma vez foi necessário alterar a medicação.

Entretanto, recebemos informações sobre um tratamento de imunoterapia na Alemanha. Esta terapia tem resultados muito bons em doentes com glioblastoma.

A terapia envolve a preparação de uma vacina especificamente adaptada ao doente, com base em amostras recolhidas do tumor e do sangue. Esta vacina desperta o meu sistema imunitário para reconhecer e destruir as células tumorais.

Infelizmente, este tratamento não é financiado pelo meu seguro nacional de saúde, pelo que gostaria de pedir a vossa ajuda sob a forma de donativos para cobrir o meu tratamento e dar-me outra oportunidade de vida.

Esta terapia pode significar anos para eu ver os meus filhos crescerem, encontrar os meus amigos e continuar a minha vida.

Pode ler mais sobre a terapia aqui: https://www.nature.com/articles/s41467-024-51315-8

Obrigado por lerem e por apoiarem o meu tratamento!