Olá a todos.

Não sei se receberam o meu antigo texto escrito no meu registo de hoje ???

Não queremos partilhar o nosso sofrimento, e o que eu e o meu filho passámos, desde a morte do meu marido em janeiro de 2014, através das redes sociais, para proteger o pouco de dignidade que nos resta... não tivemos qualquer apoio, financeiro ou social, isso já não existe em França, nem mesmo associações (se soubessem que alguns doadores podem ver "para que bolsos vão os seus fundos, acreditem)... a nossa saúde física e moral sofreram um grande golpe... a nossa vida privada também...e, no entanto, até hoje, continuamos a sorrir apesar de todas estas provações... o meu filho e eu gostaríamos de financiar a nossa saúde, a hipnoterapia, ou qualquer tipo de medicina alternativa, não é reembolsada em França, e a vida quotidiana é tão cara em todos os domínios.Estou a tentar encontrar um emprego, mas tenho 53 anos e, em França, com esta idade, já não nos aceitam... por isso, vivemos apenas com um rendimento mínimo que me permite pagar as contas e comprar comida, nada mais.

Depois de tudo o que passámos...., gostaríamos de:

1) melhorar a nossa saúde física e mental através da medicina alternativa, que não é reconhecida nem reembolsada em França.

2) estar revoltados com o sistema do nosso próprio país..... Gostaríamos de mudar de casa, mas não temos dinheiro para isso.

3) obter um mínimo de conforto na nossa vida quotidiana...

4) é demasiado tarde para eu tirar a carta de condução, e como sou deficiente físico e "invisível"... por isso vou comprar um carro sem carta, para tentar ajudar o meu filho a ultrapassar a sua agorafobia crónica... mostrar-lhe lugares melhores... e também viajar para educar o meu filho na cultura geral, na história e na modernidade, para que ele aprenda que não há só coisas más na vida...

É que eu estou sozinha financeiramente, pago todas as minhas contas todos os meses, não posso pôr dinheiro de lado para financiar nada... não sabemos o que é viajar, divertirmo-nos, etc... vivemos modestamente...

Eu vivo de uma atribuição Adulte Handicapés, por isso não sou tributada, e não tenho outros direitos... e apesar disso, não pensem que o sistema francês nos ajudou, só nos está a arrastar...

Por favor, gostaríamos e solicitamos o vosso apoio, ajudem-nos a seguir em frente, muito obrigado pela vossa compreensão, compaixão e empatia.

Com os melhores cumprimentos

Laze Sónia